Afinal há amor
Bradem céus que a vida é minha,
destino que Deus me deu.
Uvas colhidas na vinha.
Sinto nas mãos que é meu.
Esse vinho adocicado,
me embriaga ao viver;
Destino que foi traçado,
por eu tanto o querer.
Canto aos céus agradecido,
hino de vida e cor.
Agradeço ter nascido,
essa mulher… meu amor.
Uma vida desbravei.
Muitas lutas já vivi;
Mas sem amor e sem lei,
eu nem sequer a escolhi.
Uma estrela me guiou,
iluminando o caminho;
O seu beijo me esperou,
no seu amoroso ninho.
Sumaré, 19 de Maio de 1912