Afinal há amor

Bradem céus que a vida é minha,

destino que Deus me deu.

Uvas colhidas na vinha.

Sinto nas mãos que é meu.

Esse vinho adocicado,

me embriaga ao viver;

Destino que foi traçado,

por eu tanto o querer.

Canto aos céus agradecido,

hino de vida e cor.

Agradeço ter nascido,

essa mulher… meu amor.

Uma vida desbravei.

Muitas lutas já vivi;

Mas sem amor e sem lei,

eu nem sequer a escolhi.

Uma estrela me guiou,

iluminando o caminho;

O seu beijo me esperou,

no seu amoroso ninho.

Sumaré, 19 de Maio de 1912

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 19/05/2012
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