Teu

Quero e luto, mas também não sei,

se o meu grito será ouvido;

Versos que escrevi e escreverei,

não sejam só… um tempo perdido.

Serão letras jogadas no vento,

ou simples vida e tentação;

Um ninho de amor no pensamento,

ou simples vida em devoção.

Quero as minhas letras caladas.

Sejam simples sombras no papel.

Que no amor sejam cinzeladas,

de carinho feito… um cinzel.

Serei louco… mas a musa existe.

De poemas não sou vendilhão.

Porque o amor é meu e consiste,

em obra plena de coração.

Vou simplesmente amar e escrever.

No seu doce e lindo beijar,

grito aos deuses: - Eu quero viver!

Porque nas letras posso sonhar,

na vida seu corpo quero ter;

Doce enleio… de quem vai rezar.

Sumaré, 22 de Maio de 2012

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 22/05/2012
Reeditado em 22/05/2012
Código do texto: T3681954