Você comigo.

Na pele quente da mulher

Meus lábios derretem

Arranho os dentes nas tuas curvas

Seus segredos incontinentes

Meu mel sensual aspergindo

Controlo o incontrolável

Quando gostoso nos braços

Eternas brincadeiras de amor

Laços não desatados

Entrar no elo de ligação

Sendo um cavalgando na plenitude

Horas que não sincronizam

Peitos suados deslizantes

Corpos físicos limitados

Mas a alma que transcende loucamente

Num obumbrar de clitóris no ar

Trazendo o prazer espiritual

Ilimitando sensações

A mulher desmaia

O homem vira os olhos

Totalmente na concupiscência

De um condão desenfreado

Que revela na figura dos amantes

A clara órbita que não se trafega

Sem ter uma imensa comunhão

Onde as duas partes do mesmo amor

Entram na difusão da vida

Fazendo as moléculas atômicas

De cada corpo atraírem-se

Na complexidade do cosmo

Que um dia criou

A mim e você

Para darmos continuidade

Esta coisa que chamamos de vida

Através disso

Que também chamamos de amor.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 03/02/2007
Reeditado em 03/02/2007
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