Amor; Declaração, De, Surreal;

À Elisa Torres Castro

Elísio, Érebo; acróstico, ausência!

Lídimos versos compostos a céu aberto.

Inversos os versos, perde-se a consistência!

Soturno fado: amar-te sem ser amado!

Aurora escarlate. Flor Da Noite, açoite.

Torres do Elísio, conquistadas, perdidas.

“Olhos de mar em ressaca que te tragaram”.

Rimas dementes. Coesão: só umas latentes.

Rimas dementes. Coesão: só umas latentes.

“E, cabisbaixo, retorno a mim”... Triste fim?

Silentes versos, versos indiretos, versos.

Castro o “dês” e sobre somente a esperança.

“As duas imensidões mais belas” – Eco.

Sobejam flores mortas, mirradas, só pó!

Todas fenecidas, apodrecidas, todas

Rimas ausentes. Coesão: só umas latentes.

O ósculo prometido, feérico, Fé!

Marcéu
Enviado por Marcéu em 05/02/2007
Código do texto: T369854