Essência e Existência




Paisagem perdida de uma vida paradisíaca,
Amor tecido pela natureza, de pura beleza.
A queda d'água divinal ali erguida,
E que ao longe se identifica,
Representa o arquiteto real,
Em toda a sua grandeza espiritual.

Saudades da terra natal com certeza,
A dor do exílio corrói o que há ao redor de mim,
Talvez um dia eu volte a ser firme e forte,
E essa fraqueza finalmente possa ter fim.

Vejo a essência das coisas, sou humano,
Sinto a existência viva e rica, sou humano.
Mas deixo de ser humano,
Quando a essência e existência fogem de mim,
Num sussurro simples e descuidado,
Que deixo transparecer a toda hora,
Nessa terra de rica fauna e flora.

Com gente valente, gente guerreira,
Cansada pela dor do destino.
Esperançosa com o grande alento de esperança,
Que nunca desiste, nunca se entrega.
Que vê na cachoeira distante o grande refúgio,
O lugar seguro,
Para sorrir e para aprender a ressurgir

Volto ao seus braços um dia, terra solene,
A essência voltará a ficar dentro do peito,
E minha existência agora sombria,
Será de um brilho vibrante,
Nessas águas dessa cachoeira colossal
Que representa a tão sonhada terra jovial,
De grandes belezas e adoráveis riquezas.
Sempre linda será,
A minha calorosa terra natal!
Mauro Veríssimo
Enviado por Mauro Veríssimo em 01/06/2012
Reeditado em 13/10/2015
Código do texto: T3699069
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