Poesia Esotérica.

Prenda, Prenda minha,

Amada, querida, sentida.

Tanto fala de volta, retorno,

Mas nunca pensas, se pensas escondes

Até de ti mesma,

De onde vens, de onde viemos nós?

“ASSIM COMO É ENCIMA,

“ASSIM COMO É EMBAIXO”

Mas . . . não sabes mesmo?

Aqui embaixo, neste plano

Há só um mundo, só uma esfera.

Lá encima quantas há?

Morrer morremos, aqui, lá ou acolá

Se encima somos conscientes,

Do onde vamos parar na “morte”

Cá embaixo supomos e esperamos,

Mas ir, será que vamos onde supomos

Teremos mesmo esta sorte?

Emanamos da chama divina,

E centelha errante, levada ao vento

Voltaremos lá um dia, com certeza.

Mas quando, nem teu “Mestre” te saberia dizer.

Será que ele sabe a que plano pertences?

A que Esfera, que Trono, que Hoste te diriges.

Temos aqui um fazer (karma)

Para sabermos aprender outros fazeres

Mas que novos fazeres são estes . . .

Não sei

Como então ter tal Soberba de

Sequer imaginar onde irei quando morrer.

Não Prenda, amada, querida e desejada

“Sei que vou morrer, não sei a hora”

Só levo a certeza da ida, da partida

“Sei que vou morrer, não sei o dia”

Mas meu destino não consta da passagem.

E nem se poderei escolher o embarque na viagem.

PS. O “Assim como é embaixo, assim como é encima” vale para nos alertar que a sombra existe aqui e lá, que o trabalho é feito aqui e lá, que o livre arbítrio é comum a todos os planos (mesmo aos divinos) menos no AIN SOUF cabalístico onde apenas O Uno se encontra e está alem de qualquer concepção Humana ou Angélica.