UMA POESIA CONVENCIONAL

DE VEZ EM QUANDO FAÇO PARA TI.

UMA POESIA CONVENCIONAL.

QUE ME DEIXE E TE DEIXE NO MUNDO REAL.

NA TERRA E ESFERA DE UM MUINDO NÃO SENSACIONAL.

NA ÉTICA, LOGICA E ÓTICA DÉ UMA REAL MATERIALIDADE.

ONDE TEM VEZ E BRILHO , O COMUM E O NORMAL.

DE VEZ QUANDO DEIXO PARA TI.

UMA POESIA CONVENCIONAL QUE FALA DA REAL REALIDADE.

QUE DÁ AOS CLIChÊS A SUA PORÇÃO VERDADE;

POESIA SANDUICHE DE REALIDADE

ONDE O MEU AMOR É INTEIRO, MESMO SENDO METADE.

OFICO E VICIO DE SAUDAR A ROTINA IGUAL.

NA QUAL PERSIGO A BELEZA DA VIDA.

ONDE NEM TUDO É RIMA.

É MOROSIDADE LENTA E CONTINUADA.

NEM POR ISSO, SEJA A VIDA DESPERDIÇADA.

EM MIM OS VERSOS JÁ LIDOS, NUNCA SERÃO RUÍNAS.

OS MEUS VERMES EMOCIONAIS ENGORDADOS.

TECEM DO CONVENCIONAL O SEU BORDADO.

ORNAM O MANTO COM QUE SIGO OS DIAS E AS HORAS.

DÃO AO BANAL, A VOLÚPIA DAS NOITES DE GALA.

DÃO AO QUE É ROTINEIRO....

O ENCANTO DOS DIAS ÉPICOS.

DE VEZ EM QUANDO DEIXO PARA TI ..

UMA POESIA CONVENCIONAL.

QUE REAFIRMA O JÁ LIDO, O JÁ SENTIDO, O IMPESSOAL.

UMA POESIA PARECENDO JÁ TER SIDO ESCRITA.

PORQUE NEM SEMPRE A VIDA É ORIGINAL.

REPETINDO-SE NA PAISAGEM, COMO A LUA E O SOL.

MAURICIO DE AZEVEDO

POR MENORES