Estações

No frio à brisa,

aos sentimento cortante,

na estação em que se conhece,

na próxima retenho seu semblante.

O céu guarda a escuridão,

à lua não permite o calor,

sob o inverno cai,

aquece a alma por sentir o amor.

Nos rios que vidam suas margens,

faz das flores o perfumar,

na estação em que se viveu,

na próxima lhe o tenho o que é amar.

Admiro o jardim ao seu ar,

das rosas, lírios e violetas,

na primavera se sobressaem,

exibindo nua toda a sua beleza.

Sob o sol, calor e paixão,

intenso como das palavras um açoite,

na estação em que se angustiar,

na próxima a escuridão da “noite”.

Da suavidade ao que se desejar,

paz, no aconchego dos seus braços,

num verão de turbulências,

na areia que aprendi a seguir seus passos.

De todo o amor o que amar,

num futuro o que de presente,

na estação em que uma vida gerar,

na próxima mais calor se sente.

O vento agora sopra,

como se as folhas trouxessem emoção,

em um outono de anúncios,

a felicidade é plena no coração.

Vanderlei
Enviado por Vanderlei em 23/07/2005
Código do texto: T37041