O Amor

É na noite, no silêncio,

aquele que habita a vida,

irradiando-se em esperança,

em aconchego e guarida.

O que acende o archote

nas noites de trevas imensas.

E ilumina sul e norte

como milhões de estrelas.

Os pés não cansam nas estradas,

o corpo não cede ao repouso.

É o cajado que a alma precisa

para pisar no lodo.

É o que o dia traz em seu berço

de belo, de doce e de amargo.

O sabor que a própria vida

confere aos lábios.

A cidadela que abriga

guerreiros sem pátria, sem retorno.

É a cama mais amiga

dos que perderam o sono.

É o todo, o fim e o princípio

no crente e no descrente.

Unica estrada infinita

que o homem tem pela frente.

(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 05/02/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T370689
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