O meu eterno amor

Onde está, antiga beleza dos
meus olhos meninos,
cometa fulgurante e intocável
que orbitou o meu viver...
Onde e em que tempo repousou
teu insinuante olhar...?
Eu... Nunca te esqueci,
e nunca secou, intristecido
pela tua saudade, o meu olhar...
Volver é utopia,
és um ocaso vermelho, de
um dia distante que entardeceu.

Sou destes boêmios tristes,
eternamente embriagado
pela ausência do teu amor.

Quem dera como a mim,
em retrato, lápide ou estrela
te encontrar...

Quem dera tua voz meu antigo amor,
nos tantos lugares
em que vivi e que por
tristes circunstâncias
contigo não reparti...

Te rever é um sonho,
pois, minha é a saudade,
e por ela, ao tempo proponho,
te amar sempre, até a eternidade...

Malgaxe




Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 05/06/2012
Reeditado em 06/06/2012
Código do texto: T3707874
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