Do amanhã.

Vejo ela só de vez em quando,

E toda vez como se fosse a primeira,

O coração dispara...

Alto e em desatino, diz coisas sem pensar,

Arrepende ter dito,

Arrependeria mais se ficasse calado,

Se o coração diz, é verdade,

Agente escuta e repete...

Depois fica quieto e observa,

Uma beleza que escorre a face e desmancha um corpo,

Continua a dizer...

Pois é, o amor tem dessas coisas,

A previsão é não prever...

E amanhã tudo recomeça,

Como uma melodia sem fim.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 06/02/2007
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