Regresso a infância
Ao nascermos somos dotados somente de amor, não pela necessidade inerente do outro, mas sim porque com um singelo sorriso desdentado corresponderemos a expectativa do outro por nos amar.
Simplesmente amamos.
Posteriormente somos aviltados da simplicidade do amor, de sua verdade incondicional.
Distorcem as formas de aceitação, formas de obtermos atenção.
Somos condicionados a competir por realizações que inerentemente nos conduzirão a infelicidade por esquecermos de nos amarmos.
Dinheiro, poder, beleza, statos fugacidades de uma sociedade que não sabe amar.
Passamos a vida buscando cumplicidade, companheirismo, paixão e amor.
Somos incoerentemente cruéis um com os outros, pois geralmente o provocamos, agredimos e sufocamos o ser amado.
Inquerindo tristeza a frágeis relações familiares, sociais.
A maior conquista de um homem é conseguir cativar outras pessoas a ponto de ser amado pelo que se é: alguém que despedido de vaidades, de orgulho ama como uma criança correspondendo carinhos, correspondendo a desejos.
Passamos a vida toda tentando resgatar nossa compreensão infantil do amor, e geralmente, já idoso conseguimos com caricato sorriso desdentado corresponder, de mesma forma traquina, a expectativa de nosso amado.