Soneto à Ausência
Como pode me deixar sozinho,
Se eu me perco, sem sua presença!
Enveredo a esmo d’ausência,
Dos caminhos que levam ao ninho.
Não pode me deixar abandonado,
Se meus olhos brilham por você,
Minha alma, alegra por você,
Meu sorriso é apaixonado.
Se faz de mim, feliz passarinho.
Que voa livre dos martírios,
Para seus campos de lírios.
Não me deixe assim sozinho.
Nunca! Mesmo por algum segundo,
Já que você, é todo meu mundo!