Namorada... amor... minha vida!

Quando eu te conheci há tempos atrás.

Eu vinha cambaleando, sem esperanças.

Perdido, desencontrado com a vida.

Com medo de amar de novo.

De me envolver, de me entregar.

Medo de sofrer, mêdo de chorar.

Mas o teu sorriso meigo me envolveu.

Me devolveu a luz e o calor do sol.

Eu senti que o meu coração renasceu.

O teu cheiro, perfume vivo de mulher.

A tua boca deliciosa, maliciosa.

Quem não deseja, quem não quer?

O teu jeito especial de me acariciar,

cheirar, beijar.

Juntou-se com a minha vontade de te ter.

De ser somente teu, de me entregar.

O nosso jeito sublime de fazer amor.

O nosso suor, os nossos gemidos, sem dor.

A paz do nosso lar.

As nossas crianças.

No sol, na chuva, de noite e de dia.

Tudo resulta em felicidade paz e alegria.

Por esses motivos e outros mais.

E, se eu fosse Deus.

Eu te daria todo o céu e o infinito.

Por este grande amor, tão bonito.

Mas eu sou apenas um homem,

apaixonado, minha querida.

E não posso te dar nada mais.

Somente a minha vida!

Toda a minha vida!

Manaus, 11 de junho de 2012.

Marcos Antonio Costa da Silva