O último amor

O último amor

Por Eduavison Isaaac, “O Garoto de Plástico”, 03 de dezembro de 2006.

Dedicado àqueles que amaram como Werther amou Carlota, e morreu por isso. Pelo Amor puro e real, como nós, pobres seres humanos.

O corpo de plástico sucumbiu

Aos sóis que nascem ao horizonte

E os dentes de aço sobem aos cantos do mundo

E dizem que foram inspirados

Pelas medulas de sal

E o pranto contínuo se devaneia

Pelas sombras que te refletem

Nos espelhos dos teus olhos

Que lacrimejam pela sabedoria perdida

Diferente de mim que tive o destino quebrado

Pelas chuvas de ácido dos teus olhos

Pobre do Werther, que amou Carlota e não foi amado.

Pobre de mim que sou como Werther.

E pobre dos que amam as carnes.

Pobres daqueles que são iludidos

Pela aurora do crepúsculo

E, iludidos, sofrem pelo AMOR.

lord edu
Enviado por lord edu em 06/02/2007
Código do texto: T371938