Minha delícia
Tua companhia é soberania bem vinda,minha linda,para quando for ou não o caso,no meio da neblina,respirar contigo num tai-chi-chuan onde extravaso,infindas pupilas,na luz das manhãs,sábias ao seguí-la,como o vento atrás do perfume das maçãs,sôfregos os meus lábios diluvianos,num orgasmomento cru e serafinsano
Ti percorre os meus beijos com astúcia,com um toque de veludo ou quem sabe pelúcia,para acordar a sua pele com poesia e minúcia.Tu morando no meu coração,transformaste todo o fel em mel,por isso não pagas aluguel,contigo,minhas auroras são soberanas,como o vento puro que sopra no Sul,Sorrindo Hemingway em Havana,em alguns versos blues.O encanto de mulher que tu és,me deixa sem chão sob os meus pés,
Minha doçura,mistura de loucura e açaí,com mel jamaicano,bela atriz,encanto que me faz suspirar para contigo,e cometer qquer engano e ser feliz.
Terra e Água,fêmea que desagua,fêmea sem mágoas,dos sentidos todos acesos, para os beijos ardentes,e as vozes do desejo.Faço essa canção,cuja unção única e verdadeira,será sempre meus lábios bebendo nos seus,a seiva inteira,do que me fortalecerá para os declives e as ladeiras.
Barthes.