A BELEZA DA FLOR
(Sócrates Di Lima)
A beleza da flor,
É sui generis,
Um jeito de amor,
Condiçao sine qua non...
In trubis verbis, com razão,
O amor é renascimento,
É a alma sempre em movimento,
Na sua quase perfeiçao.
Deusm na sua legevidade,
Onipotência,
Universalidade,
Do amor em permanência.
E eu amo uma flor,
Pois nela a beleza é infinita,
Como o olhar do meu amor,
Que no seu esplendor grita.
Nào vivo de poesia,
Apenas vivo-a na sua forma de ser,
Ela retrata a minha alegria,
Pelo amor que tenho e que me faz viver.
Então, aqui no Recanto,
Escrevo minhas cartas de amor,
Somente uma mulher tem meu encanto,
Seja lá onde eu for.
E esse encanto de mulher,
Que me encanta noite e dia,
Sabe muito bem o que quer,
Ela é a minha Maria.
E não é de hoje esse amor,
"Nóossaaaa" e nem é de agora,
Vem de longe a beleza dessa flor,
E tão cedo não vai embora.
Que sentem e esperem no jardim,
A velhice cobrir os cabelos,
Ela nunca mais sairá de dentro de mim,
E nem seu perfume outro jardim irá tê-lo.
Sou seu último jardineiro,
Seu intrépido zelador,
Seu ultimo cancioneiro,
Cantador do seu amor.
Minha flor é tem ares de fera,
Linda, brava, mas, o remanescente da caixa de pandora,
Esperança, do inverno á primavera,
Como amor de fera, ela me devora.
Sou seu último beija-flor,
Que não precisa correr de flor em flor,
Fiz meu próprio jardim, o ultimo plantador,
Cultivador eterno do seu amor.
Não tenho outros perfis,
O que tinha, deletado está,
E o escroto que diz que eu tinha luas azuis,
Não passa de um palhaço de circo e sempre o será.
Não tive, e, claro que que eu tivesse,
Sou homem bastante para dizer,
Eu dou gargalhada desse "bosta" que mais parece,
Um rato de esgoto que não sabe o que é um homem ser.
E por falar em ser um homem e inteligente,
Meu coração se faz um lírico cantor,
Para minha Basilissa sou nascente e poente,
Ela é o meu insandecido e real amor.
Por isso eu canto,
A beleza da Flor,
Minha flor é Basilissa, diante da qual me agiganto,
Eternamente dela será o meu amor.
Pensamento
O ser humano incompetente,
Não se estabelece,
Se faz indigente,
De canto em canto pula,
Sozinho envelhece,
O melhor que faz,
Desapegue,
Se não quer ser mal dito,
Se for um mínimo inteligente,
Desamarra seu jegue,
E pica a mula,
E tenho dito.
(Sócrates Di Lima)
A Caixa de Pandora é um artefato da mitologia grega, tirada do mito da criação de Pandora, que foi a primeira mulher criada por Zeus. A "caixa" era na verdade um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo.
Quando Pandora abriu o frasco, todo o seu conteúdo, exceto um item, foi liberado para o mundo. O item remanescente foi a esperança.
Hoje em dia, abrir uma "caixa de Pandora" significa criar um mal que não pode ser desfeito.
Interpretação
É na Ilíada que, no verso 527 e seguintes, se utiliza este termo: na casa de Zeus havia duas jarras, uma contendo os bens, outra contendo os males. A Teogonia de Hesíodo não o evoca, anunciando apenas que sem mulher, a vida do homem é impraticável, e com mulher ainda mais impraticável é. Hesíodo classifica Pandora como « mal belo » (em grego antigo: καλὸν κακὸν kalòn kakòn).
Para o nome «Pandora» há vários significados: panta dôra, (que tem todos os dons) ou pantôn dôra (que tem dons de todos os deuses).
A razão para a permanência da Esperança entre os males precisa de melhor tradução do texto grego. O termo preciso é em grego antigo: ἐλπίς elpís, definível como a espera de algo; traduz-se muitas vezes por esperança. Uma tradução alternativa será "antecipação".
Pandora é simultaneamente a introdutora dos males mas também da força, da dignidade e da beleza, e a partir da abertura da sua caixa o ser humano não pode melhorar a sua condição sem enfrentar adversidades.