"folha de outono"http://youtu.be/GRxofEmo3HA
Folhas de outono
Qual folha de outono que flutua e suave pousa,assim
Caíste,dolente em meus braços,languida ,meiga, serena
E,teus cabelos,perfume de flor,criaram manto sobre mim
Que,neste segundo de amor,quisera velá-la,silente,apenas
Era,deveras, a estação um tempo de nosso recolhimento
Sentíamos,algo de divino,ao contemplarmos um ao outro
Acariciava-te a face,enquanto sussurravas num momento
“Dou-te minha alegria,amado meu,estampada no meu rosto”
Galhos,secos desnudos,contudo,mantinham a esperança
Posto que,fundo,a ternura dormitava na ânsia em meu peito
Que,em sonhos,entoava em teus ouvidos,cantigas de criança..
Animava-me,ainda que,do inverno o frio,nada fora desfeito !
E,vieram as flores e com elas,a brisa amena desta ventura
Sobreveio-me,então,a certeza que viria o tempo do amor
E,minha amada,tranqüila,sorrindo,revelava linda criatura...
Que,de tamanha beleza,assim,jamais,ousaria ,um dia,supor!
Beijei-lhe,os úmidos e macios lábios,sugando-lhes néctar doce
Desci,lento,teu gracioso vale,desmanchei-me em caudaloso rio
Guardei,na concha das mãos,teus seios,como pombinhas fossem
Arfamos nossos peitos,rasgando a pele,como feras violento cio
Aos poucos,o vento do outono arrancou,rude, folha amarelada
Sentimos,então,que,da reflexão,retornaria,enfim, novo tempo
Qual toque de flor,a pétala,acariciei,então,os olhos da amada
Quedei-me,pois,qual devoção,d’amor,inesquecível momento!
.......publico e agradeço a lindissima interação da poetisa Ana Flor do Lacio.
Muito grato Ana ,aceite meu abraço poetico
seminale.......................................................................................
..................................................................................................
RENOVAÇÃO// Voa, leve e solta ao vento, a folha caída,/Dançando valsas, enfeitando o chão,/Amarela, vermelha, amadurecida,/Despertando emoções no meu coração.// E o chão, lentamente, vai-se cobrindo/De folhas pequenas, envelhecidas,/Sua cor verde, o tempo foi esvaindo,/ De divinas matizes foram tingidas.//No outono, pintalgadas de nostalgia,/As árvores se vestem de doce encanto,/S´enamoram p´lo sopro de poesia,// Cântico trazidos pela voz do vento.../Cada folha que cai no rosto do chão/ É um beijo da natureza em renovação! * As folhas de outono levam-nos a refletir na instabilidade, na impermanência, nos ciclos da natureza e da vida. O vento representa o influxo espiritual de origem celeste que vem arrastar as folhas na sua decadência. Mas este desfolhar de beleza e cor que antecede o inverno traz em si a mensagem do carácter cíclico de toda a existência, fazendo lembrar que ao nascimento sucede a maturação, a morte e a consequente trannformação. Assim, os dias e as noites sucedem-se, as estações do ano e a vida também. Então para que a ânsia desenfreada do homem? Construir castelos que poderão se desmoronar? Para que o apego ao mundo onde estamos de passagem? Basta uma leve rajada de vento e também declinaremos como as folhas de outono, sem rumo certo. Todos os nossos esforços poderão ser levados com um simples sopro de vento que entra pela frincha que deixamos aberta. Vivamos o presente e deixemo-nos levar, como as folhas, sabendo que tudo se renovará, tudo renascerá com novas cores e novos horizontes.
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Folhas de outono
Qual folha de outono que flutua e suave pousa,assim
Caíste,dolente em meus braços,languida ,meiga, serena
E,teus cabelos,perfume de flor,criaram manto sobre mim
Que,neste segundo de amor,quisera velá-la,silente,apenas
Era,deveras, a estação um tempo de nosso recolhimento
Sentíamos,algo de divino,ao contemplarmos um ao outro
Acariciava-te a face,enquanto sussurravas num momento
“Dou-te minha alegria,amado meu,estampada no meu rosto”
Galhos,secos desnudos,contudo,mantinham a esperança
Posto que,fundo,a ternura dormitava na ânsia em meu peito
Que,em sonhos,entoava em teus ouvidos,cantigas de criança..
Animava-me,ainda que,do inverno o frio,nada fora desfeito !
E,vieram as flores e com elas,a brisa amena desta ventura
Sobreveio-me,então,a certeza que viria o tempo do amor
E,minha amada,tranqüila,sorrindo,revelava linda criatura...
Que,de tamanha beleza,assim,jamais,ousaria ,um dia,supor!
Beijei-lhe,os úmidos e macios lábios,sugando-lhes néctar doce
Desci,lento,teu gracioso vale,desmanchei-me em caudaloso rio
Guardei,na concha das mãos,teus seios,como pombinhas fossem
Arfamos nossos peitos,rasgando a pele,como feras violento cio
Aos poucos,o vento do outono arrancou,rude, folha amarelada
Sentimos,então,que,da reflexão,retornaria,enfim, novo tempo
Qual toque de flor,a pétala,acariciei,então,os olhos da amada
Quedei-me,pois,qual devoção,d’amor,inesquecível momento!
.......publico e agradeço a lindissima interação da poetisa Ana Flor do Lacio.
Muito grato Ana ,aceite meu abraço poetico
seminale.......................................................................................
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RENOVAÇÃO// Voa, leve e solta ao vento, a folha caída,/Dançando valsas, enfeitando o chão,/Amarela, vermelha, amadurecida,/Despertando emoções no meu coração.// E o chão, lentamente, vai-se cobrindo/De folhas pequenas, envelhecidas,/Sua cor verde, o tempo foi esvaindo,/ De divinas matizes foram tingidas.//No outono, pintalgadas de nostalgia,/As árvores se vestem de doce encanto,/S´enamoram p´lo sopro de poesia,// Cântico trazidos pela voz do vento.../Cada folha que cai no rosto do chão/ É um beijo da natureza em renovação! * As folhas de outono levam-nos a refletir na instabilidade, na impermanência, nos ciclos da natureza e da vida. O vento representa o influxo espiritual de origem celeste que vem arrastar as folhas na sua decadência. Mas este desfolhar de beleza e cor que antecede o inverno traz em si a mensagem do carácter cíclico de toda a existência, fazendo lembrar que ao nascimento sucede a maturação, a morte e a consequente trannformação. Assim, os dias e as noites sucedem-se, as estações do ano e a vida também. Então para que a ânsia desenfreada do homem? Construir castelos que poderão se desmoronar? Para que o apego ao mundo onde estamos de passagem? Basta uma leve rajada de vento e também declinaremos como as folhas de outono, sem rumo certo. Todos os nossos esforços poderão ser levados com um simples sopro de vento que entra pela frincha que deixamos aberta. Vivamos o presente e deixemo-nos levar, como as folhas, sabendo que tudo se renovará, tudo renascerá com novas cores e novos horizontes.
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