MANHÃ DE SAUDADE
(SóCratesDiLimA)

Manhã de saudade,
Depois de uma chuva providencial,
Que chegou trazendo imunidade,
A saudade que rasga mas longe de ser letal.

Manhã bonita,
Que me faz contemplar,
O olhar que grita,
Ao longe, sem falar.

Vontade explicita,
Levando e trazendo desejos mil,
Nesta saudade implicita,
Em contemplar aqueles olhos de azul anil.

Manhã que anuncia,
Que está próximo o dia,
Novamente ter nos braços Maria,
Matar esta saudade que nos alicia.

Abro a janela e contemplo,
A beleza que o dia oferece,
Como as portas de um templo,
Que de joelhos o meu amor agradece.

Então por um instante, prostrado á mimnha janela,
Fecho os olhos e agradeço,
Peço vida e paz, pra eu e pra ela,
Para que possamos ter um dia de luz sem pagar um preço.

Sinto o carinho dela fluindo,
Na ternura com que a brisa me acaricia,
Nesse compasso, indo e vindo,
Meu amor por Basilissa  levanta meu dia.

Ai a poesia fala por mim,
Da melhor forma de poetar,
A brisa traz o cheiro do jasmim,
Do jardim que Basilissa está a ms esperar.

Então, no pensamento vou até ela,
Levo toda a minha vontade de amar,
Devolvo a brisa que chega á minha janela,
Cheia do meu amor para Basilissa se deliciar.



 

 

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 08/07/2012
Reeditado em 08/07/2012
Código do texto: T3766566
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