JANELAS

Que olhos lindos...

Janelas da alma...

Oasis do meu deserto...

Essência do meu arqué...

Eu de longe olhava... No meu silêncio te enxergava...

Cheguei mais perto... Debruçar foi o meu erro... Despenquei no abismo do teu mar de olhar...

Não tinha mais chão... Nem onde me segurar... Turbilhão de emoções guardadas...

Esquecidas do que era o sentir... O pulsar... Coração disparar...

Mergulhei... Me entreguei...Já não queria mais a tona voltar...

Meus olhos... Teu olhar... Janelas geométricas aonde até os anjos vem se debruçar...