INVERNO DE AMOR

No frio congelante

se faz abrigo do aconchego

no ventar como lâmina fria

corta meu rosto e o meu pensar

Neste recanto o meu sossego

o cheiro bom de nostalgia

na lareira crepitante o meu repousar

Sentir seu corpo nu ao meu

na cama o intenso calor teu

quero somente o aquecer dos seus lábios

e deixe-mos lá fora a noite fria

como o inverno intenso no ar

A chuva companheira incessante

você o meu eterno repouso

e neste frio apenas ouso

citar nosso amor e nele para sempre descansar...

Emerson Prado
Enviado por Emerson Prado em 16/07/2012
Reeditado em 17/07/2012
Código do texto: T3781300
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