Você, quem?
Você, quem deu te teu nome,
Tão conhecido, talvez perdido
No tempo, nas mentes, nos peitos...
Quem atribuiu te teu valor férvido?
Afinal quem foi que o descobriu,
Uma alma pura, ou só um condenado,
Triste, feliz, ou calma quando a inseriu,
Você, que tornou um dia consagrado?
Que no nome as respostas, guarda,
A modo de afago e de mártir,
Quem deu te teu nome se não fui eu,
Eu que vivo sobre seus prêmios e suplícios?