Chama de Amor

Naturalmente embriago minh’alma com o amor,

Navego num êxtase em que a sensualidade aflora,

Seduzo-me intimamente sem jogar fora

O frenesi que compactua com o assédio do meu ardor.

No éter do meu eu há uma indústria de sentimentos

Que produz impulsos que agitam a sensibilidade,

Servem-se do carinho e da ternura com expressividade

Como matérias-primas pré-fabricadas para todos os momentos.

Tanto no ângulo horizontal como no vertical há contatos

Que dinamizam minha rede social de imediato

Sem deixar rastros e linhas abertas em fila de espera...

Meu emotivo é condicionado a amar indefinidamente

E pelas arestas do meu corpo sopra uma brisa intermitente

Que mantém acesa a chama de uma paixão que dilacera!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 20/07/2012
Código do texto: T3788322
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