Menina mulher
Quando o vinho acaba na taça
Retorno ao spleen da vida
A única coisa que presta resta
Nessa vida boêmia escapista...
É seu beijo cheiro corpo
Seu sorriso envolve-me
Como um soneto declamado
Pra mulher amada
Pele macia feminina
Quando, acariciada beijada...
Torna-se escarlate
Pêlos dourados
Boca lábios beijos...
Batom chocolate
Fragrância de lascívia nos seios
Seus olhos tristes em devaneios
Precisam de conforto horizonte...
Pra brilharem novamente...
Naquele compasso de volúpia...
Quero extrair seu sumo de beleza
Minha menina mulher
O tempo sem você inexiste...
Longe de seu raio sensual
Nada tem meiguice, alegria, vida...
Pois, só você é menina mulher...
Anda no meu coração
No desvelar das noites
Desfaz o tempo na simplicidade
Retorna a vida que se esvai...
É pura fascinação
Amo-te, tanto, menina mulher