Meu ardor
Na transparência do papel, sobre a luz fraca.
Vejo as imperfeições de suas tramas, como na minha vida.
É difícil falar de amor em tempo de chuvas secas
Lágrimas doce, de um doce amargo, que nos entala
Cavando lá no fundo
Da prece mal feita, do amor que não vem logo
Do copo de cerveja quente
Que afoga todo meu vapor
Dinheiro não se acha em saco plástico
O som de suas pegadas ao meu encontro
Cada vez mais ensurdecedor
E é difícil dizer, mas te amo tanto
É passageiro: o frio, o cheiro de batom, você.
Tem de ser agora!
Volte logo, meus poemas estão bagunçados
Não bagunce os mesmos
Lembrei do vinil: estalos retirados do seu cheiro
Na minha imaginação
Das cartas de amor que nunca serão lidas ou entregues
Revelando suas suspirantes frases
Com o perecer do perdão, por está amando loucamente.
Escrito, Co-Escrito e Revisado por:
Pituca e AMoreira