OLHANDO ELA, ENXERGO A MIM!
Quando papiro procura
O baile da rima perfeita
O amor tem sua razão:
"A valsa não é segura.
Pois a pluma se enfeita
No espelho do salão;
E ofusca a ternura
Que tem brincos-de-princesa
E lábios de carmesim.
Mas a poesia se emoldura
Nos ares da realeza...
Olhando ela, enxergo a mim!"