672) Tons de saudade

O sereno da noite

Espargiu-se no ar,

Dando ao dia uma chuva,

Fina, tranqüila, mas persistente.

E com ela um friozinho me corta o peito,

Em tom de saudade remitente.

Será teu o semblante que vejo?

Ou apenas ilusão de pensamento.

Possa a ser talvez a solidão

Que se instala e me interpela o ente.

Cris Amaral
Enviado por Cris Amaral em 02/09/2012
Código do texto: T3861109
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.