672) Tons de saudade
O sereno da noite
Espargiu-se no ar,
Dando ao dia uma chuva,
Fina, tranqüila, mas persistente.
E com ela um friozinho me corta o peito,
Em tom de saudade remitente.
Será teu o semblante que vejo?
Ou apenas ilusão de pensamento.
Possa a ser talvez a solidão
Que se instala e me interpela o ente.