O nosso poema

No céu brilha um lindo pensamento…

Raiz de poema feito ao amor;

Na rima há vida e não lamento,

na cor e perfume de uma flor.

Brilha o destino desse poema,

no beijo doce de uma mulher.

Sentimento de beldade suprema;

É esse, que o poeta lhe der.

O homem ama… o poeta canta.

Juntos, eles vão compor uma vida.

Rezando à deusa que os encanta

e no doce leito, se faz querida.

Sou poeta quando canto a beleza.

Sou homem quando faço o amor.

Homem e mulher exultam nobreza;

Fazem do ato de amar o esplendor.

A poesia que corre na veia,

ditou o destino que nos esperava.

Este Mar, que de bravo nos enleia;

Era assim… tormenta que separava.

A luta que pode ser desumana,

enleou o nosso amor em mistério.

Gritaram deuses: - É vida insana!

Mas Junção dos corpos… foi refrigério.

Assim unidos fizemos poema,

cantado por arautos de alegria.

Nosso beijo a verdade suprema,

no reino do amor e da poesia.

Sumaré – SP, 3 de Setembro de 2012

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 03/09/2012
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