Fez-se amar

Os descrentes jamais veriam

Saberiam do que vi

Que vivi enquanto a lua via

A beleza do teu céu

E que despercebida caminhava pelo dia

Eu que não te (re)conhecia

Ainda não tropeçara no meu bem

Você que nem sabia quem

De mansinho chegaria

Tão logo te faria

Esquecer da tenra agonia

Pra viver o amor como iguaria

E os descrentes não saberiam

Que lá estivemos

E tão logo fez-se mar

O sertão do peito teu

Pro fundo, profundo, pros dois

Pra mais que desejar

Tão logo fez-se amar

Pedro Hermes
Enviado por Pedro Hermes em 08/09/2012
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