Confesso

Confesso... Senti por ti paixão,

Desejo daqueles de não ver ninguém...

E apenas poder ouvir teu vento.

Confesso... Perante a alma desnuda

Que, por vezes, ensaiou a fala...

E suspirou tensamente...

Senti por ti fascinação,

Quando a mim teus olhos riram...

E brilharam sem qualquer inocência.

Confesso... Exalei teu doce néctar

No mais encantador dos sonhos:

No meu canto silenciosamente...