É NOITE QUENTE COMO A SAUDADE(Poema para Basilissa n. 2.045)

(Sócrates Di Lima)

É noite quente,

Como a saudade,

Como a gente,

Aqui e naquela cidade.

Lá aonde ela está,

A brisa que lhe chega é quente,

Como a do lado de cá,

Temperatura máxima que a alma sente.

É a nossa saudade pegando fogo,

Até o momento do reencontro,

Matar a saudade é um jogo,

Ausência, presença, encontro.

Esta noite que agora começa,

Um toque do telefone chega,

A saudade nele se arremessa,

No tempo e no espaço meu e de minha Nêga.

Ah! Essa saudade inteira,

Que vem nas asas do sentimento,

A imaginação se faz ligeira,

Traz Basilissa no pensamento.

E eu digo com todas as letras que posso,

A saudade de Basilissa bate forte,

Mas, tão logo chuegue o momento nosso,

Não haverá saudade que se aporte.

Amo aquele azul olhar,

Aquele sorriso que me seduz,

É dela o meu insano amar,

Na lucidez do meu coração em luz.

Ai então posso suspirar de contentamentos,

Pois, tudo que se forma no coração da gente,

É o amor em todos os seus elementos,

Que chega nesta noite quente como a saudade.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/09/2012
Reeditado em 21/09/2012
Código do texto: T3885205
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