Esse amor me mata

Ai esse amor de graça

Na noite me abraça, ameaça

Fingindo que nada existe, que triste

Realidade que persiste e insiste

Dias falsos, fajutos

Marujos de águas rasas

Em um paraíso tão matuto

Querendo abrir suas asas

Sem graça, na curva do seu riso

De falsas raivas escondidas

A seguir o som do guiso

E friso amor no labirinto da medida

De curvas, olhares e partidas

Esquecidas em cobertas emboladas

Malvadas aos raios solares

Lembrando os amantes de volta a seus lares

Thiago Kalil
Enviado por Thiago Kalil em 08/10/2012
Código do texto: T3922769
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