Esse agora
Desata o nó da garganta
Que hoje é tempo de viver,
De luzir os sonhos mais felizes,
Cair no melhor da realidade,
A que escolhe a gente pra ser.
De voar e de sorrir de tudo
E pra tudo abrir o sorriso
E fechar o tempo do medo,
O templo do anseio.
Toda a calma é necessária
E qualquer coisa é melhor que nada,
Ainda mais se tudo nos convém agora,
Porque depois eu já não sei se essa é a hora,
Mas tem em mim certeza que aflora
De que depois não mais será o momento
Do tempo de viver “esse agora”,
Em que os nós serão desatados
E nós estaremos entrelaçados
Ao tempo e ao desejo.
E assim será o tempo do anseio
Em templo de palavras
Dadas bocas aos beijos
Você será o meu momento
Meu já, meu depressa, imediatamente
Com calma até mais um beijo
Com alma até mais desejo.