Esse agora

Desata o nó da garganta

Que hoje é tempo de viver,

De luzir os sonhos mais felizes,

Cair no melhor da realidade,

A que escolhe a gente pra ser.

De voar e de sorrir de tudo

E pra tudo abrir o sorriso

E fechar o tempo do medo,

O templo do anseio.

Toda a calma é necessária

E qualquer coisa é melhor que nada,

Ainda mais se tudo nos convém agora,

Porque depois eu já não sei se essa é a hora,

Mas tem em mim certeza que aflora

De que depois não mais será o momento

Do tempo de viver “esse agora”,

Em que os nós serão desatados

E nós estaremos entrelaçados

Ao tempo e ao desejo.

E assim será o tempo do anseio

Em templo de palavras

Dadas bocas aos beijos

Você será o meu momento

Meu já, meu depressa, imediatamente

Com calma até mais um beijo

Com alma até mais desejo.

Guilherme Veiga
Enviado por Guilherme Veiga em 16/10/2012
Reeditado em 10/04/2013
Código do texto: T3936591
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