TEUS OLHOS SÃO JANELAS

 
Teus olhos são janelas
Para um caminho inevitável
Que criamos em sonhos céleres
De noites de verões vulgares.
Teus olhos são janelas
Que flertamos o horizonte
Em uma fuga premeditada
Em busca de uma jornada
Com desafios estonteantes.
Teus olhos são janelas
Que revelam caminhos inabitáveis
Para corações desavisados
Dos perigos dos cárceres
Onde se mantem os enclausurados
Que não resistiram a uma paixão.
Teus olhos são janelas
Que embasados atenuam a visão
Escondendo os perigos virtuais
Por trás de belas retinas
Que colorem esquinas e vitrais.
Teus olhos são janelas
Que vagueiam em procelas
Arrastando seres mortais
Para o um mundo profundo
De desejos carnais.
Teus olhos são janelas
Que me convidam para que navegue
Nos confins do teu corpo em chamas
Em noites de tempestade insanas
Sem temer os perigos que me segue.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 19/10/2012
Código do texto: T3940747
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