Retrato da Existência

Na velocidade do tempo

Amores ficam para trás,

O mar navega em seus sais

E se descortinam sentimentos...

Relógio é praga, controle da vida,

Ponteiros trazem o novo, enterram o velho,

Horas sombrias adormecem cemitérios

Onde minutos e segundos fotografam despedidas...

Dias e noites são carregados pelos ventos

Em retilíneo seguimento sem marcha ré,

O futuro é incógnita que perdura até

A consumação homicida de todos os pensamentos...

A água é a fonte que mantém viva a consciência,

O fogo a chama em que a paixão suplica sobrevivência!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 20/10/2012
Código do texto: T3943537
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