CASTIGO DE DEUS

Tu que surgiste do nada

Como um castigo de Deus,

Roubando os sonhos meus

Deixando-me na ilusão...

Os sonhos de amor sincero

Que em mim se habitavam

Eram os que alimentavam

Este triste coração!

Jogado hoje ao nada,

Desprezado, sempre a esmo,

Esquecendo de mim mesmo

Entregou-se ao amor!

Agora, quem paga é eu.

Tu estás me desprezando

E eu é que vivo chorando

Suplicando teu calor!

Enquanto tu me desprezas,

Me tortura, me maltrata...

Portando-se como ingrata

Desprezando meus carinhos,

Eu aqui vou lutando

Por um mundo de várias cores...

Tu levaste todas as flores

Deixando-me com os espinhos!

Gutenberg Barroso
Enviado por Gutenberg Barroso em 26/02/2007
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