Sentimento

Ó Deus que estranha sensação é está que me assombra a espinha

Essa força que dissimula o meu cérebro e confundi o meu coração

Creio que esse equivocado, enigmático sentir, seja a falta da lucidez que parou de dirigir-se ao meu cérebro.

Ó força cruel, chamada sentimento que evoca-se a pairar sobre meu ser.

O senso de fuga invade os meus pensamentos

Na verdade, o senso do medo vem primeiro e desse medo nasce a fuga

Pergunto-me, com o pouco de sanidade que me resta

O porquê de Deus criar está força ilusória chamada sentimento

Ó ludibriado sentimento!

Ó afável sentimento!

Que o torna tão difícil de controlar?

O coração talvez?

Eu pensei em destruí-lo.

Depois parei para refletir.

Percebi o motivo de Deus ter o criado.

Um mundo sem tu,

Ó sentimento!

Seria muito gélido.

Seria tudo um preto e branco sem fim.

Não sentir o radiar do sol ou as brisas do vento.

Viver sem tu é viver no egoísmo eterno.

Agora entendo à sua criação.

Ó sentimento!

As feridas sofridas por nós quando você se machuca

Não se comparam as dores de não tê-lo em nossas vidas

Você evita nossos sofrimentos de não sentir nada.

Evita o egoísmo demasiado que nos assola.

Ó sentimento!

Eu aprenderei a empreendê-lo,

Para que não se machuque por razões inadequadas.

Ó sentimento!

Ó sentimento!

Deixo-vos sozinho para que continue a tomar suas decisões

Só lhe peço para nunca parar de esvair do meu corpo.

Ó sentimento!

Ó sentimento!

Rivaí
Enviado por Rivaí em 09/11/2012
Código do texto: T3976205
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