Ô ELFA FROUXA
Ô ELFA FROUXA
(Ou CIA Trapalhona)
Já sabe quase tudo de mim
Elfa de beleza rara
(Pensa ela que não me é cara)
Para tua curiosidade
Deixe pistas
Para tuas fontes de informação
Pra dizer que não sou tão secreto
Causa de tua inquietação.
Fica na surdina, espreitando
Parar para a gente conversar?Hum...
Passa de carro, com vidro fumê
Quase voando
Óculos escuros, cabelo amarrado
Só você (egoísmo, viu?) pode me ver
Não sei porque
Pra você, sou desarmado
Mas poderia (e pode)
Ter me sequestrado
Porque sou fã do Batman
Elfa, ledo engano
Pensa que é a Mulher Gato
A tua “CIA” trapalhona
É tão discreta quanto o Metrô
Jogo as pistas pra você saber
Que das suas artimanhas
(A maioria um pouco retrô )
Não preciso me esconder
Mas vamos deixar de armação
Me implanta um chip rastreador
Pra vê se diminui a tua dor
(Ou simples inquietação)
Ainda não percebeu, Elfa de Liz
Que de tanto tempo, assim sismados
Estamos “chipados” no coração?
Vamos falar algo mais profundo
Sem muita enrolação
Não sei o que vou causar
Qual será sua atitude, sua emoção
Vamos falar um pouco de:
DECLARAÇÃO
Façamos o seguinte
Marquemos um encontro
Eu estarei de camisa de força
Numa maca de contenção
No QG na Policia Federal
(Pra não chamar a atenção)
Você leva a família, o 007, Batman
O Capitão Nascimento
E a CIA trapalhona
(Precisamos de discrição)
Pra esse delicado evento
Como aperitivo, antes de decidir
Convém no momento
Que você não chore
Pois alem desta poesia
As outras quinze de amor (neste site)
Anteriores (pra você) seria bom ler
E ouça uma música:
Enya – On your shore
Mas se caiu furtivamente
Como outrora (tempão)
Uma lágrima (na UESPI)
Foi exatamente lá
Que me prendi a você
Parece coisa de menino
Mas também sou poeta
Bela meninona
Porque tanto esforço,
Medo e insegurança
De quem é minha dona?