DESAPARECIDOS
 
Hoje eu vi uma jovem desesperada em um jardim
Colando cartazes, zanzando pelos confins.
Procurando por todos os lados, depois olhou para o céu em desespero.
Parecia que não tinha solução sua aflição e desassossego.
Como um velho calmo, perguntei o que ouve.
Com olhos aflitos respondeu chorosa,
O amor, meus sentimentos desapareceram,
Não deixaram rastros ou sinais.
Será o que aconteceu?
O mundo imergiu no crepúsculo, respondi.
Largando a beira de estradas os sentimentos
Indefesos e presos a momentos cruciais
Dos corações em apegos a paixões
E razões nunca vistas mais.
O amor confuso não sabia se amava a nós mesmos ou outrem
O ódio também ficou confuso e não soube odiar a nós mesmo ou alguém
A alegria tímida em algum lugar tentou rasgar um sorriso, mas não atraiu ninguém.
A tristeza tentou aproveitar o momento, mas no andamento se converteu.
De quais decisões seriam estas ações decorrentes
Das sensações físicas
Do olhar que vagueia
Do perfume que rodeia
Ou da incompetência de amar.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 15/11/2012
Código do texto: T3987685
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