Para ninguém saber

toda vez que sinto algo

é um recomeço

do que foi perdido na escuridão

delírios na pele suada

ando meio chapadão

parece que bebi demais

nem sei o que vou dizer

quando me encontrar com deus

na hora final

mas não tenho pressa

sopra o vento no deserto

areia dentro da boca

toda vez que sinto algo

espalho o espírito pelo mundo

os sonhos veem em turbilhões

nada faz sentido

além das flores no jardim

e das nuvens de chuva

o que pode um homem fazer

todos pensam apenas em dinheiro

carros de luxo,festas e viagens

deixam tudo passar

desistem do que pode ser feito

para ninguém saber

carlos assis
Enviado por carlos assis em 16/11/2012
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