Para ninguém saber
toda vez que sinto algo
é um recomeço
do que foi perdido na escuridão
delírios na pele suada
ando meio chapadão
parece que bebi demais
nem sei o que vou dizer
quando me encontrar com deus
na hora final
mas não tenho pressa
sopra o vento no deserto
areia dentro da boca
toda vez que sinto algo
espalho o espírito pelo mundo
os sonhos veem em turbilhões
nada faz sentido
além das flores no jardim
e das nuvens de chuva
o que pode um homem fazer
todos pensam apenas em dinheiro
carros de luxo,festas e viagens
deixam tudo passar
desistem do que pode ser feito
para ninguém saber