Víço e Volúpia

A luz apagou-se no meio da madrugada…

E tu comigo estavas a dormir... em sonhos!

Intenso calor fez-nos despertar enfadonhos

E teu corpo lambuzou de carícias meu viço

Que adormecido mergulhava atônito no feitiço

De navegar contra uma correnteza de sabor sensual...

As vagas se quebravam diante dos desejos

E uma luxúria de prazer era o capricho

Que flutuava nas entranhas daquele nicho

Em que dois corpos se rendiam à ternura dos beijos...

Nudezes se embolavam em busca do orgasmo...

Mãos suculentas vagueavam em seu tato de ardor

Fazendo tremular as orquídeas que embelezam o sexo

E, de repente, a volúpia se concretiza no excelso amplexo

Que traz luz a uma penumbra em que se fala de amor!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 17/11/2012
Código do texto: T3991256
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