Lembro de você...
E do riso que percorria minh’aura quando,
À noitinha, penosas circunstâncias te
Traziam até mim. Ainda molhados em sede
Seus lábios, timidamente, cerravam ao
Flagrar meus olhos de pedinte de porta de
Igreja. Fazia-se murcho cada resto de
Calçada, apagavam-se as luzes do mundo;
Decaia o brilho das estrelas... E tudo
Por que o dono do destino queria que ao
Menos, naquele instante, fossemos o centro.