Um tanto de amor

Bem sabes tu que adoças a saliva minha;

Que a faz viva ainda em meio à irrespirável podridão.

Ah, tu que tanto me queres morna.

Preferes obter insônia ao invés de sonho belo;

De vestir o trapo e não o branco véu.

Logo tu que sorrateias em meu léu um tanto límpido de amor.