Diferente...

Você me vê tão diferente,

e sou, e por mais que eu tente,

me esconder não posso de sua lente...

Pois na sua frente, sou muito transparente.

Isso me põe doente, pois sei como se sente,

de repente, diante de alguém tão latente...

Mas em minha mente, sei, não lhe sou indiferente...

Não me invente, aceite, eu sou gente...

Como estrela cadente, caí, tão insurgente,

em seu seio ardente, de amores tão carente...

E eu, de tão contente, com a alma candente,

esqueci, você é vidente, e fiquei assim, tão evidente...

Mas o amor não mente, ama simplesmente...

Se sou igualmente tão querente, sendo repelente,

infelizmente estou presente, e de razão tão ausente !

E assim, humildemente, peço, não seja tão inclemente...

Karin Luiza
Enviado por Karin Luiza em 04/03/2007
Reeditado em 04/03/2007
Código do texto: T401156
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