Sorrateiro

Não deixei aberta a porta,

mesmo assim ele entrou,

vagou por minhas veias mortas

e meu coração ele encontrou.

Como fogo me aqueceu,

e sua luz em meu olhar brilhou.

Os sentimentos em cinzas,

ele em mim reacendeu,

e a chama sua em mim, outra vez queimou.

Não deixei aberta a porta,

mas isso não o intimidou,

arrombou os cadeados do meu peito,

e deixando-me sem jeito,

logo em mim se instalou.

Fez reviver em mim,

a esperança de ser feliz.

Curou-me da velha dor,

deu-me a alegria que pedi.

Não deixei aberta a porta,

mesmo assim ele entrou,

e veio tão sorrateiro,

que nem vi que era o Amor.

Ingridy Oliveira
Enviado por Ingridy Oliveira em 12/12/2012
Código do texto: T4032476
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