Na rede da tranquilidade

O coração da gente não se guia,

mal se direciona,

mal se fantasia...

Se encontra um caminho,

sempre leva a outros,

caminhos...

Por vezes indeciso,

nunca é preciso,

se precisa,

vive escondido...

É um tiro no escuro,

que sempre pega em alguém,

se não tem,

inventa,

sem tem guarda alguém...

E luta,

bate forte,

foge,

reluta,

morre...

Ressuscita por alguém,

que preferiu morrer,

mas nunca morre,

se morrer,

sempre está a nascer...

Do medo à vontade,

o segredo,

a saudade,

o desejo...

Na realidade,

o coração bate,

na cara da paciência,

e dorme,

na rede da tranquilidade...

Por um só segundo,

depois,

adeus saudade!

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 27/12/2012
Reeditado em 27/12/2012
Código do texto: T4054918
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