RECEIO ABSURDO
A gente às vezes perece
Porque desconhece o que faz ter sentido
Sendo que não tem sentido
Não te sentindo, sentir essa saudade.
A gente às vezes se esquece
A delícia que há no sabor de um sorriso
Quisera então ser duende
Pra poder desvendar a sua verdade.
A gente às vezes se perde
Seguindo por rumos tão desconhecidos
E não se dá conta que a alma
Todo esse mistério já desvendou.
E pra não sangrar a ferida
Vai tentando encontrar a saída
Sem saber que em contra partida
Só tem luz e vida, aquele que amou.
A gente às vezes padece
Fingindo que nada acontece, querendo evitar
Aí se pega sonhando
Buscando e pedindo tamanha paixão
Então a gente percebe
Na pele a febre de querer se entregar
E dentro dessa magia
Querer, é mera utopia, o calor dessa mão
Por isso invadi o teu sono
E passei noite adentro querendo entender
Esse receio absurdo
Se na fração de um segundo
Tudo me diz teu olhar.
Então a gente disfarça
De todas as formas tentando esconder
Que mesmo deixando em segredo
O louco desejo de um beijo
Está pairando no ar.