RECEIO ABSURDO

A gente às vezes perece

Porque desconhece o que faz ter sentido

Sendo que não tem sentido

Não te sentindo, sentir essa saudade.

A gente às vezes se esquece

A delícia que há no sabor de um sorriso

Quisera então ser duende

Pra poder desvendar a sua verdade.

A gente às vezes se perde

Seguindo por rumos tão desconhecidos

E não se dá conta que a alma

Todo esse mistério já desvendou.

E pra não sangrar a ferida

Vai tentando encontrar a saída

Sem saber que em contra partida

Só tem luz e vida, aquele que amou.

A gente às vezes padece

Fingindo que nada acontece, querendo evitar

Aí se pega sonhando

Buscando e pedindo tamanha paixão

Então a gente percebe

Na pele a febre de querer se entregar

E dentro dessa magia

Querer, é mera utopia, o calor dessa mão

Por isso invadi o teu sono

E passei noite adentro querendo entender

Esse receio absurdo

Se na fração de um segundo

Tudo me diz teu olhar.

Então a gente disfarça

De todas as formas tentando esconder

Que mesmo deixando em segredo

O louco desejo de um beijo

Está pairando no ar.

SIDNEYA ROSSI
Enviado por SIDNEYA ROSSI em 01/01/2013
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