LÁPSO TEMPORAL
(Sócrates Di Lima)

Basilissa, longe de vocë eu me vi só,
Como uma ave solta ao léu,
Como uma só nota musical, Dó,
Nuvens passageiras no céu.

Longe de você minha Nêga,
Tentei cruzar meus próprios mares,
Sem barco, sem velas, na força bruta cega,
Sequer saí das minhas margens, dos dos meus lugares.

Dizem que andorinha só não faz verão,
Tive certeza disso,
Sem você veinha andei na contra-mão,
E nem me importava com isso.

E bastou um toque para saber de você,
Que o meu coração se destramelou,
Bateu forte que parecia um não sei o quê!
E a minha alegria foi quando o toque retornou.

Dai eu senti que ainda tinha uma chance,
Você de minha não tinha se esquecido,
Minha ansiedade se encheu de nuance,
Minha esperança não tinha desaparecido.

Contudo não cantei vitória,
Havia uma batalha a enfrentar,
Mas, o amor é a maior gloória,
Quando se ama, nunca se dev e deixar de lutar.

Mas, ainda há um outro probleminha,
Que é a minha necessidade de não ficar sozinho,
Fiz bobagens, meti os pés pelas mão, veinha,
Voei a ermo feito passarinho.

Teu perdão já me deste, quando a sós,
Nada de errado eu fiz,
Porém, regras haviam entre nós,
Quebramos uma rama da raíz.

Verossimel sentimento
Por você tenho amor sdem fim, 
Feitiço de amor que minha alma é alento.
Feitiço de amor que minha alma criou dentro de mim.

E nesse lápso temporal,
Em que longe de você estive,
Fez-me compreender de forma crucial,
Que sem você, sou uma ave em declive.

Não tenho receio algum em dizer,
Que a este amor sou submisso,
Ele me sustenta e me faz viver,
E manter-me fiel neste nosso novo compromisso.





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/01/2013
Reeditado em 11/02/2013
Código do texto: T4065991
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