Dueto platônico

Sou o arco que toca seu céu

Sou sua chuva que vem te alegrar

Sou calor que vem das montanhas

Sou seu íris de amar

És tenebrosa como a Lua

Negra como a noite

Forte como touro

Me seduz para me destruir

Sou sua parte que te inspira

Da música a melodia

Do desenho sou o ponto

No papel eu me encontro

Te encontro sem cores

Sem vida, sem nada

Te amei como deveria

Me abandonou como quis

Sou fortaleza que se move

Sou rumo que não se segue

Abandono por ser forte

Sou mulher que te feres

Ferir não é amar

fortalezas não se move

se constrói

Mulher sem rumo

Sou doce e amarga

Sou mulher, sou amada

Rumo não existes

Desistas de mim garoto triste

Nasceu para amar,

dó de mim te querer mais perto

mulher estranha que me persegues

Abandone meu coração

Sou apreciadora, sou perigo

Não se aproximes dos espinhos

São venenosos como serpentes

se picado, me amarás para sempre

Meu coração já se feriu,

pobre menino infantil

Não amas apenas sente

Te amo, e te odeio

Sou reluzente como chamas

De bonito a brilhar

Sou quente como fogo

Você pode se queimar

Se me queimar, dói menos

viver apaixonado

dói mais

Amor sem solução

Sou aquilo que nunca terá

Sou amor sem saber amar

Sou cálice de se beber

Não existe futuro com eu e você

Ilusão me atormenta

você não me deixa dormir,

não entendo o que queres

Por favor, saia de mim

Sou laço Forte...

Não discordo disso...

Sou fúria de ventos...

Vento forte que me destrói...

Sou chamas ardentes...

Ardência que me queimou...

Somos amores incompreendidos,

esse é nosso fim

Sem ao menos ter fim

Marçal Morais
Enviado por Marçal Morais em 03/01/2013
Reeditado em 03/01/2013
Código do texto: T4066168
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