Morena...

Que a morena que os olhos viam

O tempo congele e não passe

Que faça pintura na arte dos dias

Que as peles já unidas em cheiro e textura

Sejam confusão de dois num só

Que pra todo tédio seja cura

E que pros dias de alarde me venha calma

Na ponta dos pés, morena

Seja leve e tão serena

E que teu riso me arranque o sono...

E seja sonho... Tão breve desperte

E num hiato dos dias de chuva...

Quando tão logo o peito aperte

Desfila meus dias e noites...

Feito cena de filme sem cores

Que na memória resiste

Tal qual seus amores

Pedro Hermes
Enviado por Pedro Hermes em 04/01/2013
Reeditado em 04/01/2013
Código do texto: T4066396
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